Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Parabéns pelo design do blog.Ficou lindo.
ResponderExcluirLindo poema de Gonçalves Dias, um belo exemplo da primeira fase romântica brasileira.
ResponderExcluirObrigada, Meninas!!!É muito bom poder compartilhar conhecimentos!!!Voltem mais vezes!!
ResponderExcluirMaravilhoso poema...
ResponderExcluirAdoro esse poema ele nos traz uma das carcteristicas principais do romantismo a exaltação da pátria! Otimo Odarah
ResponderExcluirQue exemplo de patriotismo!
ResponderExcluirAmei!
Realmente a Canção do Exílio retrata bem as principais características da 1º Geração do Romantismo em que Gonçalves Dias se integra, bela exemplificação.
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